quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Grande dia



24 de junho - Dia de São João

Filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o batismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adotados pelo cristianismo. Não Poderíamos deixar de postar algo sobre um dos protagonistas da maior festa popular nordestina. A todos que amam as festas juninas segue abaixo uma breve pesquisas sobre os símbolos dessa grande festa.

Fogueira

Uma lenda católica cristianizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

Balões

O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o nosso país e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papeis sao atados no balão com desejos e pedidos escritos neles.

Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.

Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

Simpatias

O período das festas juninas é bem caracterizado pelas brincadeiras e símbolos, mas também pelas simpatias, normalmente feitas para se arrumar um amor.

Todos esses elementos são rituais de origem popular, a que podemos identificar como folclóricos, pois foram inventados pelo povo, variando de acordo com as regiões do país.

Entre as simpatias mais conhecidas temos a de arrumar um namorado, pedindo ao santo casamenteiro um lindo pretendente.

Para isso, na noite do dia doze de junho, escreva os nomes dos seus preferidos, enrole os papeizinhos e mergulhe-os numa bacia com água. O nome que amanhecer aberto será seu futuro esposo. Dica: para saber se o noivo será velho ou moço, coloque um ramo de manjericão ao pé da fogueira. Se o mesmo permanecer verdinho é porque o noivo será moço, mas se murchar é sinal de que o noivo será mais velho.

Outra dica para arrumar marido ou namorado é amarrar uma fita branca e outra vermelha no pescoço de santo Antônio. Os nós devem ser bem apertados para castigar o mesmo, pois dessa forma ele age mais rápido, fazendo com que seu pretendente apareça logo. Quando isso acontecer, o santo deverá receber orações, a fim de recompensá-lo pelo castigo e pelo desejo realizado.

Para conseguir proteção aos maus olhados, afastar pessoas invejosas e as doenças, na noite do dia doze de junho faça um chá com arruda, cravo da índia, canela, alecrim e manjericão. No dia treze, após o banho, jogue esse chá sobre sua cabeça e deixe escorrer por todo o corpo. Colocar um dente de alho no bolso da roupa também serve para dar proteção, pois o cheiro do alho afasta os maus espíritos.

As pimentas também dão proteção contra os maus olhados. Manter um pé de pimenta na sala de sua casa espantará a inveja das pessoas que entrarem no ambiente, pois as pimentas retêm todos os males desejados. Como prova disso, ficam imediatamente murchas.

É comum vermos as pessoas com medo da morte. Para saber quem morre primeiro, pegue dois pedaços de carvão da fogueira de um dos três santos e coloque-os numa bacia cheia d’água. O carvão grande representa o marido e o pequeno a esposa. O carvão que afundar primeiro será o que vai morrer. Se os dois boiarem é sinal que o casal viverá eternamente unido, mas se afundarem no mesmo momento é porque o casal irá falecer junto.

Para não faltar alimento deve-se ir a uma igreja católica no dia treze de junho para receber o pãozinho de santo Antônio. Este deve ser guardado no armário dos mantimentos, para que os alimentos prosperem como o pão de Cristo.

Para ganhar muito dinheiro coloque três moedas no fundo de um pote de sal, mas cuide para que o sal nunca acabe, para que também não acabe o dinheiro. O sal traz sorte, pois espanta as energias ruins.

A certeza de casamento pode vir com a imersão de duas agulhas num prato fundo cheio de água, que deve ser feito na noite do dia doze de junho. Se as agulhas amanhecerem separadas é porque não haverá casamento, se juntas, é casamento na certa.

No dia vinte e quatro de junho, dia de são João, pegue o primeiro ramo verde que encontrar e passe-o sobre as verrugas. Em poucos dias ficará livre delas.

E Viva São João!!!!!!!!!!!!!!

Seja o primeiro a comentar

copyright @2012 todos os direitos reservados desenvolvido por Patrick e Kbssão. tecnologia Blogger.

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO