1º de junho
Alma Quadrilheira
Não basta dançar quadrilha
para exibir o figurino caprichado, a maquiagem quase perfeita, o
penteado escultural, o passo e formatos sem sentido, cantar sem sentir o
prazer.
É preciso deixar que o calor da fogueira aqueça o coração,
que em suas veias corra o sangue quadrilheiro e em cada apresentação
sentir um friozinho na barriga como um figurino encharcado do mais puro
gozo junino, sair rouco do arraiá e tomar aquele caipirinha com vatapá.
Comemorar
com seu par as vitórias num grito que fica entalado na garganta durante
pelo menos um ano e poder chorar nas derrotas, erguendo sempre a cabeça
e vestindo a camisa do seu grupo como se ela fosse sua segunda pele.
que em suas veias corra o sangue quadrilheiro e em cada apresentação
sentir um friozinho na barriga como um figurino encharcado do mais puro
gozo junino, sair rouco do arraiá e tomar aquele caipirinha com vatapá.
Comemorar
com seu par as vitórias num grito que fica entalado na garganta durante
pelo menos um ano e poder chorar nas derrotas, erguendo sempre a cabeça
e vestindo a camisa do seu grupo como se ela fosse sua segunda pele.
É escutar crítica e sempre achar que elas são destrutivas. Passar o ano
inteiro falando das festas juninas.
Contar os dias e as horas para
chegar o momento de ir para o ensaio e pegar o seu chapéu, sua anágua,
seu sapato e colocá-lo com o peito estufado como se ninguém nota-se que
você é diferente de todos os outros com aqueles adereços.
É participar de cada detalhe da confecção e construção desde o tema até a
organização do passeio da despedida, que mesmo endividado fazemos
questão em ir.
É sorrir sempre num sentimento que arrepia até a
alma, uma “ALMA QUADRILHEIRA”, que esbanja amor, emoção e que jamais
alguém será capaz de explicar.
O Amor pelo São João...
100% QUADRILHEIRO.
alma, uma “ALMA QUADRILHEIRA”, que esbanja amor, emoção e que jamais
alguém será capaz de explicar.
O Amor pelo São João...
100% QUADRILHEIRO.
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